Austrália: objetos possivelmente ligados a avião são achados

Primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que já informou seu colega malaio, Najib Razak, sobre a descoberta

Austrália divulgou infográfico com o local onde os objetos foram encontrados Foto: AP
Austrália divulgou infográfico com o local onde os objetos foram encontrados
Foto: AP
O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse nesta quinta-feira que dois objetos possivelmente relacionados ao avião da Malaysia Airlines desaparecido há quase duas semanas foram encontrados, de acordo com informações da agência AP.​
Os objetos foram registrados por imagens de satélite. O primeiro-ministro afirmou que um avião da Força Aérea já foi enviado ao local para tentar localizar os objetos. Outras três aeronaves devem se juntar à expedição para uma busca mais intensa.
Em declaração ao Parlamento australiano, Abbott advertiu, no entanto, que a tarefa de localizar esses objetos será extremamente difícil e "pode ser que eles (objetos) não sejam relacionados à busca pelo voo MH370".
Os objetos foram encontrados ao sul do Oceano Índico, a aproximadamente 2,3 mil quilômetros ao sudoeste de Perth, no oeste da Austrália. Essa região tem sido vasculhada por aviões militares da Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. Um dos itens encontrados tem cerca de 24 metros, um tamanho razoável com um possível destroço da aeronave, segundo as autoridades australianas.
As condições meteorológicas na região são "moderadas", mas a "visibilidade é baixa", o que dificulta as tarefas dos aviões e a tomada de outras imagens por parte dos satélites comerciais que foram reorientados para conseguir maiores detalhes do ponto onde supostamente foram encontrados os destroços do avião da Malaysia Airlines, segundo John Young, gerente geral da Divisão de Respostas de Emergência da Autoridade Australiana de Segurança Marítima.
Um dos objetos captados por satélite mede aproximadamente 24 metros Foto: Reuters
Um dos objetos captados por satélite mede aproximadamente 24 metros
Foto: Reuters
Com todos os recursos possíveis utilizados nas buscas, Young afirmou que a prioridade é localizar os destroços, confirmar se são do voo MH370, recuperá-los e trazê-los ao continente.
"Continuaremos até que o encontremos ou saibamos que é impossível achá-lo", acrescentou o funcionário australiano. Para Young, essa é a "melhor pista" conseguida até o momento, mas também insistiu que as imagens captadas pelos satélites nem sempre têm relação com o que se procura.
A AMSA informou que para ajudar nos trabalhos de resgate um avião Hércules lançará boias na área destacada pelas imagens dos satélites que servirão como um referencial para detectar o movimento das águas e localizar o avião perdido.
Autoridades insistiram que as imagens captadas pelos satélites nem sempre têm relação com o que se procura Foto: Reuters
Autoridades insistiram que as imagens captadas pelos satélites nem sempre têm relação com o que se procura
Foto: Reuters
O Boeing 777 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur à 0h41 local do sábado, 8 de março, (16h41 GMT da sexta-feira 7) e planejava aterrissar em Pequim cerca de seis horas mais tarde, mas desapareceu dos radares 40 minutos após decolar sobre o Golfo da Tailândia, e desde então não se sabe nada dele nem se encontraram restos.
Sabe-se que o avião mudou de rumo e chegou ao Estreito de Malaca, mas a partir daí há apenas especulações. Vinte e seis nações participam de sua busca em dois corredores, um que se estende desde a Indonésia até o sul de oceano Índico e outro que abrange desde o norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão.

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Com informações da agência EFE
Terra

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