quinta-feira, 15 de dezembro de 2016


Helicóptero que caiu no Rio não tinha marcas de tiros, diz Aeronáutica

Reprodução/Centro de Operações Rio
Helicóptero cai na área da Cidade de Deus e quatro PMs morremImagem do helicóptero caído foi flagrada por câmera da prefeitura.Local foi palco de tiroteios neste sábado (19)
Helicóptero da PM-RJ é derrubado na zona oeste da capital fluminense
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As investigações da Aeronáutica não encontraram sinais de perfuração no helicóptero da Polícia Militar que caiu nas proximidades da Cidade de Deus, zona oeste do Rio, no dia 19 de novembro.
A aeronave prestava apoio a operação policial na região, durante um dia de intensos confrontos entre traficantes e policiais. O acidente provocou a morte dos quatro tripulantes da aeronave, o major Rogério Melo Costa, 36, o capitão Willian de Freitas Schorcht, 37, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39, e o 3º sargento Rogério Félix Rainha, 39.
"Informamos que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não identificou nenhum indício de perfuração de projétil na fuselagem do helicóptero", informou a Aeronáutica nesta quinta (15). Em nota, a força diz que as equipes de investigação aguardam ainda laudos do Instituto Médico Legal (IML) para concluir se a tripulação foi atingida por armas de fogo. No dia seguinte ao acidente, porém, o coordenador de comunicação social da PM, major Ivan Blaz, já havia informado que não havia sinais de perfuração nos corpos.
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Após a queda do helicóptero, o comando da área de segurança do Rio determinou ocupação por tempo indeterminado da Cidade de Deus.
Na manhã do dia 20, moradores encontraram sete corpos em uma mata na região e acusaram a polícia de execução. No dia 24, quinto dia de ocupação, um grupo de moradores protestou contra a utilização de mandados coletivos de busca durante as ações policiais. As investigações sobre a causa da queda do helicóptero ainda não foram concluídas.

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