domingo, 4 de dezembro de 2016


Com queda na demanda, presidente da Gol prevê união entre empresas

Divulgação
15.07.2015 Imagens - Evento GOL /15 de julho Foto; Divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** ------- -------- Legenda: Em evento no centro de manutenção da companhia, próximo ao aeroporto de Confins (região metropolitana de Belo Horizonte), o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse que a empresa pretende passar a operar voos a Cuba, partindo de Guarulhos (SP), no fim deste ano.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff

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O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, tem repetido publicamente nos últimos meses que prevê um movimento de união entre empresas do setor aéreo na América Latina em reação às dificuldades derivadas da recente queda na demanda por voos.
Ele ressalva que suas previsões são apenas opiniões pessoais e que a Gol não está passando por nenhum tipo de negociação para se juntar a outra companhia.
"Brasil, Argentina e Venezuela têm uma crônica de percalços na economia nos últimos anos. A região sofreu num período em que, simultaneamente, o setor teve uma adição de capacidade. Os dois aspectos combinados trazem o formato mais adverso de excesso de capacidade."
Para responder à queda que atingiu a demanda a partir do segundo semestre de 2015, as companhias passaram a reduzir suas capacidades retirando aeronaves de suas frotas e cortando rotas menos rentáveis.
"A consolidação sempre acontece quando há uma conjunção de fatores que a estimula. E é o que está acontecendo agora. Ainda há uma região com excesso de capacidade. E ao mesmo tempo há um nível de endividamento considerável", diz.
Tendo iniciado um processo de reestruturação de sua dívida no semestre passado, a Gol se tornou um alvo frequente de expectativas de que em breve terá de anunciar um alguma iniciativa em termos de fortalecimento de capital.
Kakinoff reage dizendo que a companhia tem uma "visibilidade desproporcional" por ter capital aberto e divulgar informações de seu desempenho antecipadamente em relação a concorrentes como Azul e Avianca Brasil.
Questionado se achava que a possibilidade de abertura maior ao capital estrangeiro na aviação, vetada em julho pelo presidente Michel Temer, teria ajudado a Gol a receber investimento internacional, Kakinoff rejeita a ideia.
"Essa associação de que se quer permitir capital estrangeiro para vender a empresa é incorreta porque, nessa ideia, já seria possível hoje."
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/12/1838191-com-queda-na-demanda-presidente-da-gol-preve-uniao-entre-empresas.shtml

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