quinta-feira, 16 de junho de 2016


App tem viagem compartilhada de helicóptero à praia por R$ 1.500 em 6 vezes

Andréa Carneiro
Colaboração para o UOL, em São Paulo

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Opções de usar helicóptero para fugir do trânsito em São Paulo estão se ampliando na cidade. O Uber, conhecido pelo serviço de transporte em carros, anunciou na segunda-feira (13) o início de suas operações com aeronaves.
Mas um outro aplicativo para helicópteros já funcionava em São Paulo desde maio, o Helo. Uma viagem até o litoral paulista, compartilhada com outros passageiros, custa cerca de R$ 1.500. O pagamento pode ser dividido em seis vezes.
O Helo permite pesquisar entre diferentes companhias de táxi aéreo e comprar assentos dos voos disponíveis, em um sistema de compartilhamento. O voo é dividido com outras pessoas e fica mais barato do que fretar uma aeronave sozinho. Os helicópteros têm entre três e seis assentos de passageiros e os jatos, entre quatro e sete.
Os destinos mais comuns são Juquehy (praia de São Sebastião, litoral de SP), Angra dos Reis (RJ) e Campos do Jordão (SP).
Em consulta do UOL nesta semana, o aplicativo oferecia um assento em um helicóptero com destino a Juquehy por R$ 1.490 e a Campos do Jordão por R$ 1.940. 
Helicópteros de curta distância e aviões de luxo compõem a frota, que vai também para destinos como Ilhabela (SP), Maresias (SP), Ubatuba (SP), Guarujá (SP), Riviera de São Lourenço (Bertioga, SP) e Paraty (RJ).

Ampliação para outras cidades

Os voos saem de São Paulo pelos helipontos de Campo de Marte e Helicidade, mas o plano é ampliar para todo o Brasil, começando pelo Rio de Janeiro ainda neste ano. Curitiba e Salvador também estão no radar.
O francês Hadrien Royal teve a ideia de criar o aplicativo após se cansar de ficar parado por horas no trajeto de São Paulo a Ilhabela (litoral de SP). Lançado oficialmente em maio após uma fase de testes, conta com mais de 15 mil cadastrados e cerca de 50 voos realizados.
Royal não revela quanto foi investido até agora, mas diz que até o final do ano devem ser aportados no mínimo R$ 2 milhões.

Não é tão caro quanto imaginava, diz passageira

Variado, o público vai dos que já usavam o meio de transporte e buscam melhor custo-benefício àqueles que querem viver a experiência pela primeira vez diante da oferta mais atrativa.
O idealizador diz que quer ampliar os usuários da aviação executiva, mas reconhece que o serviço não é para todos. "São pessoas para as quais tempo é dinheiro, normalmente executivos, na faixa dos 25 aos 40 anos, e que passam a usar em razão da possibilidade de pagar apenas um percentual em vez do valor total de um voo."
É o caso da analista de marketing Angela Ferreira. Ela e o marido alugaram um voo de helicóptero para Juquehy com um casal de amigos em março. A viagem de menos de 30 minutos encantou pela paisagem deslumbrante, atendimento personalizado e, principalmente, rapidez. Um terceiro casal gastou cerca de quatro horas no trajeto de carro.
"Meu marido descobriu a Helo e fui procurar por curiosidade porque imaginava que seria um valor fora do comum. No final, descobri que era mais acessível do que pensava: cada um pagou R$ 1.300", conta Angela.
"Vale o investimento por comodidade, economia de tempo e menor estresse", diz.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/06/16/app-tem-viagem-compartilhada-de-helicoptero-a-praia-por-r-1500-em-6-vezes.htm

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