Os pontos vermelhos indicam focos de fortes "precipitações" (DECEA)
Os pontos vermelhos indicam focos de fortes “precipitações” (DECEA)
Após receber aporte financeiro do Governo Federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) religou, no dia 7 de maio, os cinco radares que haviam sido desativados no dia 15 de abril devido a restrições orçamentárias. Eles se localizam em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.
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Os radares meteorológicos captam informações que ficam disponíveis para consulta online de aeronavegantes e outros interessados. Como explica a Aeronáutica, esses radares não são usados no controle de tráfego aéreo, por isso a segurança de voo não foi afetada durante o período em que ficaram inativos.
Além de 23 radares instalados em todo o Brasil, o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), que opera esses equipamentos, possui outras fontes de informação meteorológica, como imagens de satélite e estações meteorológicas de superfície.
Esta foi a primeira vez que a FAB precisou desligar radares por motivos orçamentários. Os equipamentos também podem, ocasionalmente, ser desativados para serviços de manutenção preventiva ou corretiva.
Valores
O consumo de energia de um radar oscila entre 10.000 Kwh e 13.000 Kwh e o custo mensal depende da tarifa energética de cada estado. A instalação de um radar custa cerca de R$ 9 milhões, e sua manutenção, aproximadamente R$ 100 mil por mês.
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http://airway.uol.com.br/parados-desde-maio-fab-religa-cinco-radares-meteorologicos/