segunda-feira, 23 de maio de 2016

22 de maio é o Dia da Aviação de Patrulha




Da FAB
A Aviação de Patrulha completa 74 anos neste domingo (22/05). Para marcar a data a Força Aérea Brasileira (FAB) preparou uma reportagem multimídia que contém textos, fotos, vídeos e muito mais.
Você sabia que essa aviação teve início durante a Segunda Guerra Mundial? E que além da patrulha marítima são realizadas diversas outras missões? Saiba como foi a evolução da Aviação de Patrulha, quais as aeronaves já utilizadas, quantos e quais são os esquadrões.

A evolução da Aviação de Patrulha no Brasil



Com a responsabilidade de vigiar 24 horas por dia uma área de aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados sobre o litoral brasileiro, atualmente a Aviação de Patrulha conta com aeronaves que são operadas por três esquadrões. Uma história que começou há 74 anos.
No início de 1942, o País se viu aviltado pelos sucessivos afundamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães. Com apenas um ano e meio de existência, sem aviões de guerra apropriados para a luta contra submarinos e sem pessoal devidamente adestrado, a Força Aérea Brasileira (FAB) se lançou numa atividade para superar todas as dificuldades.
Muitos grupos de aviação foram espalhados pelo território nacional. Em Salvador, estabeleceu-se o 7º Grupo de Aviação de Patrulha, aproveitando as instalações do 2° Grupo de Bombardeio Médio.
Nesse contexto, o Capitão Aviador Parreiras Horta e o Tenente Aviador Pamplona, pilotos da aeronave B-25, ainda em formação operacional como patrulheiros, realizaram o primeiro ataque. Eles lançaram dez bombas de 45kg sobre o alvo. Até o final da Segunda Guerra Mundial, 11 submarinos foram afundados durante as missões de patrulha.
De lá para cá, várias aeronaves já foram utilizadas pela Aviação de Patrulha, como o PV-1 Ventura, o PV-2 Harpoon, o B-25 Mitchel, o P-15 Netuno, o P-16 Tracker e o P-95 Bandeirulha. Atualmente na FAB as aeronaves P-3AM Orion e P-95M Bandeirulha são operadas pelo Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA); Phoenix (2º/7°GAV), em Florianópolis e Netuno (3º/7°GAV), em Belém (PA).
A aeronave P-3 AM Orion possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras. Além disso, permite localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
Já o P-95M conta com o radar Seaspray 500E e tem condições de detectar navios de grande porte a até 370 quilômetros de distância. Modernizados, os aviões também podem acompanhar até 200 alvos simultaneamente, realizar mapeamento de terrenos com o radar e detectar aeronaves, entre outras funcionalidades.
Outra novidade é que o Bandeirulha modernizado conta com novos sistemas eletrônicos. A suíte aviônica integrada facilita a ergonomia e a consciência situacional dos pilotos, reduzindo a fadiga de voo. A interface digital facilita a leitura das informações dos diversos sistemas embarcados, de forma simples e prática.
"A Aviação de Patrulha sempre encarou desafios, usando máquinas de seu tempo e também aeronaves modernas. Hoje em dia, cumpre a sua missão com vetores estratégicos que desempenham papeis não somente de patrulha marítima, como diversas outras ações que são imprescindíveis para a Força Aérea Brasileira no que diz respeito ao cumprimento da sua missão de manter a soberania do espaço aéreo nacional, com vistas à defesa da pátria", conclui o Tenente-Coronel Allan Davis Cabral da Costa, Comandante do Esquadrão Orungan.
Veja aqui o vídeo alusivo ao Dia da Aviação de Patrulha:

 
http://www.ovale.com.br/22-de-maio-e-o-dia-da-aviac-o-de-patrulha-1.684776

Nenhum comentário:

Postar um comentário